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Eventos Tectônicos do Círculo de Fogo

Posted by Geografia on 11:35


O Círculo de Fogo do Pacífico ou Anel de Fogo é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta, é uma área onde há um grande número de terremotos e uma forte atividade vulcânica, localizado no Norte do Oceano Pacífico. Tem a forma de ferradura, com 40.000 km de extensão e está associado com uma série quase contínua de trincheiras oceânicas, arcos vulcânicos, e cinturões de vulcões ou movimentos de placas tectônicas. O local tem cerca de 452 vulcões, são os tipos de vulcões mais destruidores chamados de vulcões "assassinos" e é o lar de mais de 75% dos vulcões ativos e latentes do mundo. Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a 6 registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos. Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área. Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1.

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Área Geográfica na Bacia do Pacifico: Todas as catástrofes

Posted by Geografia on 11:31
Existem duas áreas geográficas bem definidas, quer em acidentes orográficos, quer nas 
condições edafo-climáticas. Assim, o Minho, de constituição granítica apresenta-se bastante 
cortado por vales profundos delimitando serras, em que as vertentes geralmente abruptas, 
dão passagem a extensos planos largos e bem desenvolvidos. O seu conjunto verifica-se 
que as serras minhotas vão aumentando de altitude do litoral (serra de Agra, 816 m) para o interior (serra da Peneda, 1373 m; serra Amarela, 1361 m; serra do Gerês, 1431 m; serra da Cabreira, 1256 m) originando o tão característico anfiteatro minhoto. Por seu lado, o Barroso de constituição granítico-xistosa, uma região essencialmente montanhosa e planáltica tem na serra das Alturas (1279 m), com os seus "cotos" graníticos, e a serra do Larouco (1525 m), as elevações mais pronunciadas.
Estas duas regiões ligam-se da serra do Larouco para a do Gerês por uma linha de picos de 
1200 a 1300 m que corre ao longo da fronteira.
Não podemos deixar de destacar, ao observar o maior desenvolvimento somático da raça no seu solar e também no concelho de Paredes de Coura, a participação positiva que lhe teria dado a composição geológica planáltica dos solos, que em Paredes de Coura apresenta solos derivados de rochas do complexo xisto-grauváquico e o Barroso com granitos porfiróides e rochas metamorfisadas (gnaisses, migmatitos e xistos). No Minho os solos que derivam dos granitos são geralmente de textura ligeira (francos, franco-arenosos ou areno-argilosos), bastante permeáveis, pouco profundos e facilmente trabalháveis, são deficientes, essencialmente, em fósforo, magnésio, cálcio, e razoavelmente providos de potássio, sais de ferro e alumínio, pelo que se justifica o elevado grau de acidez que apresentam. No Barroso os solos são pouco profundos, de textura ligeira, e escuros, de elevada acidez e ricos em matéria orgânica, devido a grandes incorporações de estrumes de origem animal e vegetal.
A origem da raça perde-se na ancestralidade dos tempos sendo o seu solar, o Barroso, constituído pelos concelhos de Montalegre e Boticas, as freguesias de Campos e Ruivães de Vieira do Minho e a freguesia de Gondiães de Cabeceiras de Basto; expandiu-se de tal forma que descendo o anfiteatro minhoto chega a ocupar os concelhos do litoral norte até ao Porto. Este foi o seu período áureo que coincide com a exportação, pela barra do Douro, de bois adultos e castrados, que depois de engordados, eram vendidos para Inglaterra. Hoje é incluída nas raças em vias de extinção, isto é, com menos de 7.500 animais em produção.
O declínio da raça deveu-se, no seu solar, a vários factores, nomeadamente: a expansão da cultura de batata semente e consequente exigência de trabalho animal; melhor condição dinamófora da raça Mirandesa; maior estatura e precocidade do Mirandês o que faz aparecer os cruzamentos e a consequente heterose ou vigor híbrido. Com a Mirandesa aparece outra raça, a Maronesa, não havendo ainda hoje casa de lavoura tradicional que não tenha uma junta de bois castrados maroneses para fazer os trabalhos agrícolas.
Na região de Entre-Douro e Minho, no distrito do Porto e no litoral, as fêmeas foram substituídas pelas vacas turinas e os bois foram substituídos, também por novilhos turinos, de mais rápido desenvolvimento, prática esta iniciada nos concelhos de Lousada, Paredes e Penafiel e que alastrou até ao litoral. A redução drástica do número de bois de trabalho dá-se com a introdução e vulgarização da mecanização agrícola.
Hoje verifica-se um retorno às origens, sendo os limites da raça os concelhos de Montalegre e Boticas, no distrito de Vila Real; os concelhos de Amares, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, do distrito de Braga; os concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Valença, do distrito de Viana do Castelo; e os concelhos de Felgueiras e Paços de Ferreira, do distrito do Porto. Podem-se, ainda, encontrar alguns exemplares da raça Barrosã em explorações agrícolas nos concelhos de Ribeira de Pena, do distrito de Vila Real; Santo Tirso, do distrito do Porto; Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Esposende, do distrito de Braga; Vila Nova de Cerveira, do distrito de Viana do Castelo; e Sertã, do distrito de Viseu.

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Tipos de Vulcões Existentes na Bacia do Pacífico

Posted by Geografia on 10:03

Erupção havaiana

1: pluma vulcânica; 2: fonte de lava; 3: cratera; 4: lago de lava; 5:fumarolas; 6: fluxo de lava; 7: camadas de lava e cinza; 8: estratos; 9: soleira; 10: chaminé vulcânica; 11: bolsa de magma; 12:dique



Havaiana: é um tipo de erupção efusiva, sem descarga de gases, com magma basáltico de baixa viscosidade e temperaturas muito elevadas na chaminé vulcânica, ocorrendo caracteristicamente em hotspots mas também próximo de zonas de subducção. As erupções havaianas, assim denominadas por serem características dos vulcões no Havai, podem ocorrer ao longo de falhas ou fissuras (como aconteceu na erupção do Mauna Loa no Havai em 1950). Também podem ocorrer numa chaminé central (como na erupção de 1959 na cratera Kilauea Iki do vulcão Kilauea, Hava). Nas erupções em fissuras, a lava brota de uma fissura na zona rift de um vulcão e escorre pela encosta, juntando-se a outras correntes de lava. Nas erupções centrais, uma fonte de lava é ejectada a várias dezenas de metros de altura. Neste caso, a lava pode concentrar-se em pequenas crateras formando lagos de lava, ou formar cones, ou ainda alimentar rios de lava que escorram pela encosta. Há produção muito baixa de cinza vulcânica, o que as torna relativamente seguras de observar e por isso populares para os turistas. Praticamente toda a lava provinda dos vulcões havaianos é basalto toleiítico, uma rocha similar à produzida nas falhas oceânicas a lava é muito fluida e escorre rapidamente de grandes bolsões ou projeções vulcânicas.

Erupção estromboliana

 1: pluma vulcânica; 2: lapilli; 3: chuva de cinza vulcânica; 4: fonte de lava; 5: bomba vulcânica; 6: fluxo de lava; 7: camadas de lava e cinza; 8: estratos; 9: dique; 10: chaminé vulcânica; 11: bolsa de magma; 12: soleira.

Estromboliana: O nome provém do vulcão da ilha de Stromboli, na Sicília. Na erupção brotam cinzas, gases, pequenos fragmentos de rocha quente (bombas vulcânicas, lapilli), que formam arcos luminosos no céu. Os fragmentos de lava combinam-se para formar rios de lava que escorrem pela encosta. Ocorrem explosões pouco violentas causadas pela acumulação de bolsas de gases, que sobem mais rapidamente que o magma que as rodeia.A lava encontra-se em incandescência quando é expulsa da chaminé, mas a sua superfície arrefece e toma uma coloração escura ou negra, podendo solidificar significativamente antes de atingir o solo. A tefra acumula-se na vizinhança da chaminé, formando um cone de cinza. Os rios de lava são mais viscosos, logo mais curtos e espessos (que nas erupções havaianas). Os gases dissolvidos coalescem em bolhas que tomam dimensões suficientes para se elevarem através da coluna magmática, libertando-se no topo e enviando magma pelo ar. As bolhas de gases podem formar-se a profundidades até três quilômetros  sendo de difícil previsão. A atividade estromboliana pode ser bastante duradoura porque o sistema de condutas não é afetado pela atividade vulcânica, podendo o sistema eruptivo repetir-se. Por exemplo, o vulcão Paricutín encontrou-se em constante erupção entre 1943 e 1952, o monte Erebus produziu erupções durante pelo menos várias décadas e o próprio Stromboli tem tido erupções ao longo de milhares de anos.

Erupção pliniana

 1: pluma vulcânica; 2: chaminé vulcânica; 3: chuva de cinza vulcânica; 4: camadas de lava e cinza; 5:estrato; 6: câmara magmática.

 Pliniana: é associada à erupção do Monte Vesúvio em 79, na erupção pliniana, brotam fragmentos de rocha, lava viscosa e uma coluna de fumaça e gás. É usualmente o tipo de erupção mais poderoso. Associados a este tipo de erupção encontram-se frequentemente também rápidos fluxos piroclásticos. Erupções plinianas de grande intensidade (como as que ocorreram a 18 de Maio de 1980 no Monte Santa Helena ou a 15 de Junho de 1991 em Pinatubo nas Filipinas) podem enviar cinzas e gases vulcânicos a vários quilômetros de altitude, até à estratosfera, e a cinza resultante pode afetar áreas a centenas de quilômetros de distância na direção dos ventos. São características distintas deste tipo de erupção a ejeção de grandes quantidades de pedra-pomes e fortes erupções contínuas de gases. Suas erupções curtas podem durar menos de um dia. Eventos mais longos podem durar desde alguns dias a vários meses. As erupções mais prolongadas iniciam-se com a produção de cinza vulcânica ou fluxos piroclásticos. A quantidade de magma que brota pode ser tão grande que o topo do vulcão pode colapsar, formando uma caldeira. Pode haver deposição de cinza muito fina em áreas extensas. São frequentemente acompanhadas de forte ruído (como aquele produzido em Krakatoa).


Erupção vulcaniana

1: pluma vulcânica; 2: lapilli; 3: fonte de lava; 4: chuva de cinza vulcânica; 5: bomba vulcânica; 6: fluxo de lava; 7: camadas de lava e cinza; 8: estrato; 9: soleira; 10: chaminé magmática; 11: câmara magmática; 12:dique.
Vulcanianas: foram assim denominadas após as observações de erupções de 1888-1890 do vulcão na ilha de Vulcano, no Mar Tirreno, por Giuseppe Mercalli. São descritas normalmente por: "(...) disparos de canhão com longos intervalos (...)". Neste tipo de erupção, brotam enormes fragmentos de rocha quente; uma espessa nuvem de cinzas sai explosivamente da cratera a uma elevada altitude, formando alguma cinza fumegante uma nuvem esbranquiçada perto do topo do cone. A sua natureza explosiva deve-se ao conteúdo rico em sílica do magma, que aumenta a viscosidade e portanto a explosividade deste. Pode encontrar-se quase todo o tipo de magma neste tipo de erupção. Suas erupções começam normalmente com erupções freatomagmáticas que podem ser extremamente ruidosas (devido ao aquecimento de água subterrânea pelo magma em ascensão). Este processo é usualmente seguido de uma explosão que desobstrui a chaminé vulcânica, erguendo-se uma coluna suja, cinzenta ou negra, devido à expulsão de rochas preexistentes na chaminé, as erupções podem lançar blocos de rocha de vários metros de dimensão a centenas de metros ou mesmo alguns quilômetros de distância. À medida que a chaminé é desobstruída, as nuvens de cinza tornam-se mais esbranquiçadas. Esta fase é seguida pela produção de lava viscosa contendo grandes quantidades de gases e produzindo cinza vulcânica vítrea. A rocha piroclástica e os depósitos formam um cone vulcânico de cinzas, cobrindo a cinza uma grande área. A erupção finaliza com um fluxo de lava viscosa.

Erupção peleana


1: pluma vulcânica; 2: chuva de cinza vulcânica; 3: cúpula de lava; 4: bomba vulcânica; 5: fluxo piroclástico; 6: Camadas de lava e cinza; 7: estratos; 8: chaminé magmática; 9: câmara magmática; 10: dique.


Peleana: há grande quantidade de explosões de fragmentos de rocha quente, vapores, poeiras e cinzas a partir da cratera central. Estes materiais caem sobre a zona da cratera e formam avalanches que se deslocam a velocidades que podem chegar aos 160 km/h. O magma é geralmente viscoso, este tipo de erupção partilha algumas características com as erupções vulcanianas, distinguindo-se pela avalanche de material piroclástico e a presença de uma cúpula de lava no topo do vulcão. Observam-se também curtos fluxos de cinza e criação de cones de pedra-pomes. A fase inicial da erupção é caracterizada por fluxos piroclásticos. Os depósitos de tefra têm um menor volume e alcance que em erupções plinianas e vulcanianas. O magma viscoso forma uma cúpula escarpada ou uma agulha de lava na chaminé vulcânica. A cúpula pode colapsar mais tarde, resultando em fluxos de cinza e blocos de rocha quente. O ciclo eruptivo completa-se no espaço de alguns anos, podendo nalguns casos prolongar-se por décadas, como no caso de Santiaguito. Suas erupções podem causar grande destruição, como demonstrado pela devastação ocorrida em Saint-Pierre após a erupção do Monte Pelée na Martinica, em 1902. Outros exemplos incluem a erupção de 1948-1951 do Hibok-Hibok, a erupção de 1951 do Monte Lamington (a mais bem descrita até ao presente), a erupção de 1956 do Bezymianny, a erupção de 1968 do vulcão Mayon e a erupção de 1980 do Monte Santa Helena.



Erupção subglacial

1: nuvem de vapor de água; 2: lago; 3: gelo; 4: camadas de lava e cinza; 5: estratos; 6: pillow lava; 7: chaminé magmática; 8: câmara magmática; 9: dique.

Subglaciais: ocorrem debaixo de gelo ou glaciares. Apenas cinco erupções deste tipo ocorreram no presente. Algumas erupções subglaciares são provocadas por um tipo de vulcão subglacial, o tuya. Os tuyas na Islândia são denominados "montanhas mesa" devido aos seus topos planos. O tuya Butte, na Colômbia Britânica, é um exemplo deste tipo de vulcão. Não é bem conhecida a termodinâmica das erupções subglaciais. Os escassos estudos publicados indicam que existe uma quantidade apreciável de calor retido na lava, sendo que uma unidade-volume de magma consegue derreter dez unidades-volume de gelo. A velocidade a que o gelo é derretido é, no entanto, ainda inexplicada e é uma ordem de magnitude maior em erupções reais que em modelos de previsão.


Erupção hidromagmática


Hidromagmáticas, freatomagmáticas ou ultra-vulcanianas: são conduzidas por vapor explosivo em expansão resultante do contacto entre solo frio ou águas de superfície frias e rocha quente ou magma. As explosões freáticas distinguem-se por lançarem fragmentos de rocha sólida preexistente na chaminé vulcânica, não havendo erupção de magma. A atividade freatomagmática é geralmente fraca, embora sejam conhecidos casos de forte atividade, como na erupção do vulcão Taal, nas Filipinas, em 1965, e a atividade de 1975-1976 em La Grande Soufrière, Guadalupe.


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Aspectos físicos e naturais

Posted by Geografia on 19:21 in ,
O continente europeu é um dos menores continente, supera apenas a Oceania, ocupa uma área territorial de 10.530,751 quilômetros quadrados que corresponde a 7% das terras do planeta.
A Europa apresenta vários aspectos físicos naturais, primeiro seria o relevo, que é constituído por duas unidades de relevo, que são as planícies e os maciços antigos, que ocupa o centro e o norte do continente. Existem também os dobramentos modernos que são compostos por áreas montanhosas, provenientes do pouco tempo de processo erosivo, portanto sofreu pouco desgaste, essa característica é comum desde o sul até a Península Ibérica.

Porto - Portugal

Na hidrografia dos rios, que são relativamente pequenos quanto o seu curso e volume, apesar das limitações, esses águas foram sempre muito importantes para as atividades desenvolvidas na região. Os principais rios são: rio Reno, Sena, Ródano, Volga e o Danúbio.

A Europa está localizada na zona temperada da Terra, dessa forma, apresenta climas de temperaturas mais amenas, dentre as particularidades de cada região podem ser identificados diversos tipos de climas, sendo que os principais são: clima de montanha, temperado oceânico, temperado continental, subpolar e mediterrâneo.

Madri - Espanha

A composição vegetativa da Europa é variada em razão dos diferentes solos e climas, desse modo, podem ser identificados diversos tipos de vegetações, dentre elas estão: tundra, floresta conífera, floresta temperada, estepes e vegetação mediterrânea.


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Constituição da União Euroria

Posted by Geografia on 19:19 in ,

A aprovação da Constituição da União Europeia – UE foi abortada na recente Cúpula de Bruxelas por Espanha e Polônia. Os dois países, temerosos da redução das ajudas que recebem da UE, foram contra as mudanças no texto da Carta Constitucional Européia propostas por Alemanha e França, com relação ao sistema de votação. Os países mais ricos da EU e, portanto os maiores contribuídos para o bloco, dentre eles Alemanha e França, desejavam mudanças no sistema de votação para as instituições européias, para conseguir maior peso nas mesmas e conseqüentemente na tomada de decisões. Através do novo sistema de votação no Conselho de Ministros do bloco, os países mais populosos ficarão com mais poder no processo de tomada de decisões.

Berlin - Alemanha

O resultado do bloqueio levado por Espanha e Polônia na Cúpula de Bruxelas não tardou em surgir. Os seis países que mais contribuem para a União Européia – UE, Alemanha, França, Reino Unido, Holanda, Suécia e Áustria, pediram o congelamento do Orçamento do bloco até 2013. O significado é claro: congelamento dos polpudos subsídios agrícolas, industriais e de infra-estrutura recebidos pelos estados-membros menos ricos, como Espanha e Polônia. Desta maneira, o aumento do Orçamento da UE para 2007/2013 fica condicionado à aprovação do novo sistema de votação do Conselho de Ministros defendido por Alemanha e França, o verdadeiro motor do bloco europeu. Valéry Giscard d'Estaing, ex-presidente da França (1974/1981), é desde março de 2002 o Presidente da Convenção sobre o Futuro de Europa, instituição que conta com mais de 100 membros e que dirige os debates sobre as reformas da União Européia para sua ampliação a 25 membros. Ele venceu a disputa em dezembro de 2001 contra então favorito para o cargo, o Primeiro Ministro holandês Wim Kork, com o apoio da Alemanha e do Presidente francês Jacques Chirac, preocupado em tirar de cena o principal candidato de centro-direita à sua pretensão de reeleição em maio de 2002. Considerado o pai da Constituição da União Européia, Giscard d'Estaing foi um dos maiores entusiastas da União Monetária, que resultou na criação da moeda única, o Euro. Entretanto, sua eleição em dezembro de 2001 para a Presidência da Convenção sobre o Futuro de Europa foi polêmica, pois os meios de comunicação europeus criticaram sua idade, 75 anos, e seu notório conservadorismo. O futuro da União Européia ficou traçado em dezembro de 2001, quando da aprovação da Declaração de Laeken, um verdadeiro roteiro para as reformas dentro do bloco. Nesta época, as pesquisas indicavam que 67% dos europeus queriam a aprovação de uma Constituição. A Constituição da União Européia é a coroação de um trabalho de reforma de suas instituições que começou efetivamente com a criação da Convenção sobre o Futuro de Europa em março de 2002, e posteriormente em outubro de 2002, quando a Comissão Européia decidiu favoravelmente sobre a incorporação ao bloco de 10 novos países-membros em 2004. O problema maior que urge reformas na União Européia é a questão do funcionamento de suas instituições atuais, depois da entrada no bloco dos 10 novos países-membros. Mesmo que tivesse sido aprovada na Cúpula de Bruxelas, ocorrida em dezembro do corrente, o processo de ratificação da Constituição da UE levaria com que a mesma estivesse em vigor apenas em 2005.


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Distribuição populacional da europa

Posted by Geografia on 19:13 in , ,
A Europa é o segundo menor continente do planeta, além disso, o seu território é bastante fragmentado, ou seja, é dividido em 48 países. Somando a população de todos esses, o total é de aproximadamente 750 milhões de habitantes; levando em conta o território limitado do continente pode-se afirmar que o mesmo é bastante povoado, apresenta uma densidade demográfica de 72 hab./Km2. Existem áreas em que a concentração é muito elevada, com mais de 300 hab./km2, e em outras apresentam uma densidade demográfica inferior a 1 hab./km2.
Os países mais populosos da Europa:
Rússia (144 milhões de habitantes)
Alemanha (82 milhões)
França (59 milhões)
Reino Unido (59 milhões)
Itália (57 milhões)
Ucrânia (49 milhões)
Espanha (39 milhões)



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Aspectos econômicos: Mercantilismo à 3º Revolução industrial

O mercantilismo envolve um conjunto de práticas e teorias econômicas desenvolvidas ao longo da Idade Moderna. Nesse contexto histórico, observamos a relevante associação entre os Estados nacionais, que buscavam meios de fortalecer seu poder político, e a classe burguesa responsável pelo empreendimento das atividades comerciais. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial e Balança Comercial Favorável.

Consequência da ampliação de horizontes econômicos propiciada pelos descobrimentos marítimos do século XVI, o mercantilismo, apesar de apresentar variantes de país para país, esteve sempre associado ao projeto de um estado monárquico poderoso, capaz de se impor entre as nações europeias. Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. A teoria foi exposta de maneira dispersa em numerosos folhetos, meio de comunicação então preferido pelos preconizadores de uma doutrina.

O sistema capitalista, enquanto forma específica de se ordenar as relações no campo socioeconômico, ganhou suas feições mais claras quando – durante o século XVI – as práticas mercantis se fixaram no mundo europeu. Dotadas de colônias espalhadas pelo mundo, principalmente em solo americano, essas nações acumulavam riquezas com a prática do comércio.

Na especificidade de seu contexto, observaremos que a história britânica contou com uma série de experiências que fez dela o primeiro dos países a transformar as feições do capitalismo mercantilista. Entre tais transformações históricas podemos destacar o vanguardismo de suas políticas liberais, o incentivo ao desenvolvimento da economia burguesa e um conjunto de inovações tecnológicas que colocaram a Inglaterra à frente do processo hoje conhecido como Revolução Industrial.


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Condição atual da Europa

Posted by Geografia on 19:09 in

Atualmente a UE, esta se recuperando de uma grave crise. A economia esta começando a se estabilizar, mas em um ritmo muito lento e desigual. Segundo a OCDE a economia Francesa e Italiana, a atividade econômica ainda esta lenta, já a Alemã esta no caminho certo para recuperação. Mesmo depois de a divida da Grécia tendo sido renegociada, e medidas de austeridades estão sendo colocadas em praticas, ainda não se pode afirmar com certeza se a Grécia conseguirá se manter estável. Acrescente Itália, Portugal, Espanha e Irlanda onde a situação econômica esta duvidosa. A UE vive uma situação dificil onde não pode cometer mais um erro se quer.Torço para a recuperação Européia mas somente o tempo dirá.

Paris - França

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Crise econômica e eventos da atualidade

Quando a maioria dos analistas e comentaristas do mundo ocidental se empenham em afirmar que a recuperação avança, a Europa parece viver uma recaída na crise econômica global. Não são poucas as notícias que dão conta da aplicação de planos de austeridade para reduzir déficits fiscais e dívidas públicas na Grécia, Espanha, Itália, Portugal e até Reino Unido.

Coliseu - Roma - Itália

Comentaristas econômicos famosos começam a fazer eco aos alertas sobre um sério risco da dívida, que poderá provocar outra grande depressão com efeitos danosos também nos EUA.

Se os planos de resgate, orçados em 750 bilhões de euros e aprovados pela União Europeia e Fundo Monetário Internacional não lograrem acalmar os mercados bolsistas, a economia europeia desabará novamente, segundo muitos analistas. A queda das bolsas nas últimas semanas e a forte depreciação do euro em relação ao dólar são sinais de que essas previsões não estão longe da realidade. As preocupações se transformam em pânico com relativa facilidade.

A verdade é que a Europa, um dos pilares da economia mundial, depois dos EUA, cambaleia. Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda, em função dos avultados déficits, foram identificados como epicentro de um cataclisma que, caso ecloda, poderá arrastar ao abismo todo o continente europeu e, num efeito dominó, a economia mundial.

Os dias passam e o bilionário pacote montado para salvar a Europa, em particular a zona do euro, não conseguiu dissipar as incertezas. Ao contrário, elas se multiplicam. Porém, mais que as frias estatísticas e as linhas vermelhas dos gráficos que ilustram a queda das principais bolsas do mundo, o que mais alarma são as consequências sociais e políticas da crise econômica global, em que a Europa parece ter recaído.

Durante os últimos meses quase 10 milhões de pessoas foram incorporadas ao exército de desempregados, que já soma 23 milhões e segue crescendo como a mais visível cara da crise.

Apesar disto, as medidas de autoridade afetam os setores mais vulneráveis da população europeia. Estima-se que os que já estão excluídos, mais de 80 milhões, terão ainda mais dificuldades para acessar serviços básicos e satisfazer necessidades elementares.

Tanto na Grécia quanto na Espanha, Portugal e Itália os ajustes fiscais aplicados provocaram a redução da renda de grande parte da população, o prolongamento da vida laboral, antes da aposentadoria e o corte dos gastos e investimentos nos serviços públicos.

Daí que a própria União Europeia confessou seus temores de que a crise econômica passe a ser social e, depois, política, o que poderá produzir cenários que até a pouco pareciam imprevisíveis na região.


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