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Eventos Tectônicos do Círculo de Fogo

Posted by Geografia on 11:35


O Círculo de Fogo do Pacífico ou Anel de Fogo é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta, é uma área onde há um grande número de terremotos e uma forte atividade vulcânica, localizado no Norte do Oceano Pacífico. Tem a forma de ferradura, com 40.000 km de extensão e está associado com uma série quase contínua de trincheiras oceânicas, arcos vulcânicos, e cinturões de vulcões ou movimentos de placas tectônicas. O local tem cerca de 452 vulcões, são os tipos de vulcões mais destruidores chamados de vulcões "assassinos" e é o lar de mais de 75% dos vulcões ativos e latentes do mundo. Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a 6 registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos. Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área. Alguns dos piores desastres naturais já registrados ocorreram em países localizados no Círculo de Fogo. Um deles foi o tsunami de dezembro de 2004, que matou 230 mil pessoas em 14 países no Oceano Índico, após um tremor de magnitude 9,1.

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Área Geográfica na Bacia do Pacifico: Todas as catástrofes

Posted by Geografia on 11:31
Existem duas áreas geográficas bem definidas, quer em acidentes orográficos, quer nas 
condições edafo-climáticas. Assim, o Minho, de constituição granítica apresenta-se bastante 
cortado por vales profundos delimitando serras, em que as vertentes geralmente abruptas, 
dão passagem a extensos planos largos e bem desenvolvidos. O seu conjunto verifica-se 
que as serras minhotas vão aumentando de altitude do litoral (serra de Agra, 816 m) para o interior (serra da Peneda, 1373 m; serra Amarela, 1361 m; serra do Gerês, 1431 m; serra da Cabreira, 1256 m) originando o tão característico anfiteatro minhoto. Por seu lado, o Barroso de constituição granítico-xistosa, uma região essencialmente montanhosa e planáltica tem na serra das Alturas (1279 m), com os seus "cotos" graníticos, e a serra do Larouco (1525 m), as elevações mais pronunciadas.
Estas duas regiões ligam-se da serra do Larouco para a do Gerês por uma linha de picos de 
1200 a 1300 m que corre ao longo da fronteira.
Não podemos deixar de destacar, ao observar o maior desenvolvimento somático da raça no seu solar e também no concelho de Paredes de Coura, a participação positiva que lhe teria dado a composição geológica planáltica dos solos, que em Paredes de Coura apresenta solos derivados de rochas do complexo xisto-grauváquico e o Barroso com granitos porfiróides e rochas metamorfisadas (gnaisses, migmatitos e xistos). No Minho os solos que derivam dos granitos são geralmente de textura ligeira (francos, franco-arenosos ou areno-argilosos), bastante permeáveis, pouco profundos e facilmente trabalháveis, são deficientes, essencialmente, em fósforo, magnésio, cálcio, e razoavelmente providos de potássio, sais de ferro e alumínio, pelo que se justifica o elevado grau de acidez que apresentam. No Barroso os solos são pouco profundos, de textura ligeira, e escuros, de elevada acidez e ricos em matéria orgânica, devido a grandes incorporações de estrumes de origem animal e vegetal.
A origem da raça perde-se na ancestralidade dos tempos sendo o seu solar, o Barroso, constituído pelos concelhos de Montalegre e Boticas, as freguesias de Campos e Ruivães de Vieira do Minho e a freguesia de Gondiães de Cabeceiras de Basto; expandiu-se de tal forma que descendo o anfiteatro minhoto chega a ocupar os concelhos do litoral norte até ao Porto. Este foi o seu período áureo que coincide com a exportação, pela barra do Douro, de bois adultos e castrados, que depois de engordados, eram vendidos para Inglaterra. Hoje é incluída nas raças em vias de extinção, isto é, com menos de 7.500 animais em produção.
O declínio da raça deveu-se, no seu solar, a vários factores, nomeadamente: a expansão da cultura de batata semente e consequente exigência de trabalho animal; melhor condição dinamófora da raça Mirandesa; maior estatura e precocidade do Mirandês o que faz aparecer os cruzamentos e a consequente heterose ou vigor híbrido. Com a Mirandesa aparece outra raça, a Maronesa, não havendo ainda hoje casa de lavoura tradicional que não tenha uma junta de bois castrados maroneses para fazer os trabalhos agrícolas.
Na região de Entre-Douro e Minho, no distrito do Porto e no litoral, as fêmeas foram substituídas pelas vacas turinas e os bois foram substituídos, também por novilhos turinos, de mais rápido desenvolvimento, prática esta iniciada nos concelhos de Lousada, Paredes e Penafiel e que alastrou até ao litoral. A redução drástica do número de bois de trabalho dá-se com a introdução e vulgarização da mecanização agrícola.
Hoje verifica-se um retorno às origens, sendo os limites da raça os concelhos de Montalegre e Boticas, no distrito de Vila Real; os concelhos de Amares, Braga, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, do distrito de Braga; os concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Valença, do distrito de Viana do Castelo; e os concelhos de Felgueiras e Paços de Ferreira, do distrito do Porto. Podem-se, ainda, encontrar alguns exemplares da raça Barrosã em explorações agrícolas nos concelhos de Ribeira de Pena, do distrito de Vila Real; Santo Tirso, do distrito do Porto; Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Esposende, do distrito de Braga; Vila Nova de Cerveira, do distrito de Viana do Castelo; e Sertã, do distrito de Viseu.

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Tipos de Vulcões Existentes na Bacia do Pacífico

Posted by Geografia on 10:03

Erupção havaiana

1: pluma vulcânica; 2: fonte de lava; 3: cratera; 4: lago de lava; 5:fumarolas; 6: fluxo de lava; 7: camadas de lava e cinza; 8: estratos; 9: soleira; 10: chaminé vulcânica; 11: bolsa de magma; 12:dique



Havaiana: é um tipo de erupção efusiva, sem descarga de gases, com magma basáltico de baixa viscosidade e temperaturas muito elevadas na chaminé vulcânica, ocorrendo caracteristicamente em hotspots mas também próximo de zonas de subducção. As erupções havaianas, assim denominadas por serem características dos vulcões no Havai, podem ocorrer ao longo de falhas ou fissuras (como aconteceu na erupção do Mauna Loa no Havai em 1950). Também podem ocorrer numa chaminé central (como na erupção de 1959 na cratera Kilauea Iki do vulcão Kilauea, Hava). Nas erupções em fissuras, a lava brota de uma fissura na zona rift de um vulcão e escorre pela encosta, juntando-se a outras correntes de lava. Nas erupções centrais, uma fonte de lava é ejectada a várias dezenas de metros de altura. Neste caso, a lava pode concentrar-se em pequenas crateras formando lagos de lava, ou formar cones, ou ainda alimentar rios de lava que escorram pela encosta. Há produção muito baixa de cinza vulcânica, o que as torna relativamente seguras de observar e por isso populares para os turistas. Praticamente toda a lava provinda dos vulcões havaianos é basalto toleiítico, uma rocha similar à produzida nas falhas oceânicas a lava é muito fluida e escorre rapidamente de grandes bolsões ou projeções vulcânicas.

Erupção estromboliana

 1: pluma vulcânica; 2: lapilli; 3: chuva de cinza vulcânica; 4: fonte de lava; 5: bomba vulcânica; 6: fluxo de lava; 7: camadas de lava e cinza; 8: estratos; 9: dique; 10: chaminé vulcânica; 11: bolsa de magma; 12: soleira.

Estromboliana: O nome provém do vulcão da ilha de Stromboli, na Sicília. Na erupção brotam cinzas, gases, pequenos fragmentos de rocha quente (bombas vulcânicas, lapilli), que formam arcos luminosos no céu. Os fragmentos de lava combinam-se para formar rios de lava que escorrem pela encosta. Ocorrem explosões pouco violentas causadas pela acumulação de bolsas de gases, que sobem mais rapidamente que o magma que as rodeia.A lava encontra-se em incandescência quando é expulsa da chaminé, mas a sua superfície arrefece e toma uma coloração escura ou negra, podendo solidificar significativamente antes de atingir o solo. A tefra acumula-se na vizinhança da chaminé, formando um cone de cinza. Os rios de lava são mais viscosos, logo mais curtos e espessos (que nas erupções havaianas). Os gases dissolvidos coalescem em bolhas que tomam dimensões suficientes para se elevarem através da coluna magmática, libertando-se no topo e enviando magma pelo ar. As bolhas de gases podem formar-se a profundidades até três quilômetros  sendo de difícil previsão. A atividade estromboliana pode ser bastante duradoura porque o sistema de condutas não é afetado pela atividade vulcânica, podendo o sistema eruptivo repetir-se. Por exemplo, o vulcão Paricutín encontrou-se em constante erupção entre 1943 e 1952, o monte Erebus produziu erupções durante pelo menos várias décadas e o próprio Stromboli tem tido erupções ao longo de milhares de anos.

Erupção pliniana

 1: pluma vulcânica; 2: chaminé vulcânica; 3: chuva de cinza vulcânica; 4: camadas de lava e cinza; 5:estrato; 6: câmara magmática.

 Pliniana: é associada à erupção do Monte Vesúvio em 79, na erupção pliniana, brotam fragmentos de rocha, lava viscosa e uma coluna de fumaça e gás. É usualmente o tipo de erupção mais poderoso. Associados a este tipo de erupção encontram-se frequentemente também rápidos fluxos piroclásticos. Erupções plinianas de grande intensidade (como as que ocorreram a 18 de Maio de 1980 no Monte Santa Helena ou a 15 de Junho de 1991 em Pinatubo nas Filipinas) podem enviar cinzas e gases vulcânicos a vários quilômetros de altitude, até à estratosfera, e a cinza resultante pode afetar áreas a centenas de quilômetros de distância na direção dos ventos. São características distintas deste tipo de erupção a ejeção de grandes quantidades de pedra-pomes e fortes erupções contínuas de gases. Suas erupções curtas podem durar menos de um dia. Eventos mais longos podem durar desde alguns dias a vários meses. As erupções mais prolongadas iniciam-se com a produção de cinza vulcânica ou fluxos piroclásticos. A quantidade de magma que brota pode ser tão grande que o topo do vulcão pode colapsar, formando uma caldeira. Pode haver deposição de cinza muito fina em áreas extensas. São frequentemente acompanhadas de forte ruído (como aquele produzido em Krakatoa).


Erupção vulcaniana

1: pluma vulcânica; 2: lapilli; 3: fonte de lava; 4: chuva de cinza vulcânica; 5: bomba vulcânica; 6: fluxo de lava; 7: camadas de lava e cinza; 8: estrato; 9: soleira; 10: chaminé magmática; 11: câmara magmática; 12:dique.
Vulcanianas: foram assim denominadas após as observações de erupções de 1888-1890 do vulcão na ilha de Vulcano, no Mar Tirreno, por Giuseppe Mercalli. São descritas normalmente por: "(...) disparos de canhão com longos intervalos (...)". Neste tipo de erupção, brotam enormes fragmentos de rocha quente; uma espessa nuvem de cinzas sai explosivamente da cratera a uma elevada altitude, formando alguma cinza fumegante uma nuvem esbranquiçada perto do topo do cone. A sua natureza explosiva deve-se ao conteúdo rico em sílica do magma, que aumenta a viscosidade e portanto a explosividade deste. Pode encontrar-se quase todo o tipo de magma neste tipo de erupção. Suas erupções começam normalmente com erupções freatomagmáticas que podem ser extremamente ruidosas (devido ao aquecimento de água subterrânea pelo magma em ascensão). Este processo é usualmente seguido de uma explosão que desobstrui a chaminé vulcânica, erguendo-se uma coluna suja, cinzenta ou negra, devido à expulsão de rochas preexistentes na chaminé, as erupções podem lançar blocos de rocha de vários metros de dimensão a centenas de metros ou mesmo alguns quilômetros de distância. À medida que a chaminé é desobstruída, as nuvens de cinza tornam-se mais esbranquiçadas. Esta fase é seguida pela produção de lava viscosa contendo grandes quantidades de gases e produzindo cinza vulcânica vítrea. A rocha piroclástica e os depósitos formam um cone vulcânico de cinzas, cobrindo a cinza uma grande área. A erupção finaliza com um fluxo de lava viscosa.

Erupção peleana


1: pluma vulcânica; 2: chuva de cinza vulcânica; 3: cúpula de lava; 4: bomba vulcânica; 5: fluxo piroclástico; 6: Camadas de lava e cinza; 7: estratos; 8: chaminé magmática; 9: câmara magmática; 10: dique.


Peleana: há grande quantidade de explosões de fragmentos de rocha quente, vapores, poeiras e cinzas a partir da cratera central. Estes materiais caem sobre a zona da cratera e formam avalanches que se deslocam a velocidades que podem chegar aos 160 km/h. O magma é geralmente viscoso, este tipo de erupção partilha algumas características com as erupções vulcanianas, distinguindo-se pela avalanche de material piroclástico e a presença de uma cúpula de lava no topo do vulcão. Observam-se também curtos fluxos de cinza e criação de cones de pedra-pomes. A fase inicial da erupção é caracterizada por fluxos piroclásticos. Os depósitos de tefra têm um menor volume e alcance que em erupções plinianas e vulcanianas. O magma viscoso forma uma cúpula escarpada ou uma agulha de lava na chaminé vulcânica. A cúpula pode colapsar mais tarde, resultando em fluxos de cinza e blocos de rocha quente. O ciclo eruptivo completa-se no espaço de alguns anos, podendo nalguns casos prolongar-se por décadas, como no caso de Santiaguito. Suas erupções podem causar grande destruição, como demonstrado pela devastação ocorrida em Saint-Pierre após a erupção do Monte Pelée na Martinica, em 1902. Outros exemplos incluem a erupção de 1948-1951 do Hibok-Hibok, a erupção de 1951 do Monte Lamington (a mais bem descrita até ao presente), a erupção de 1956 do Bezymianny, a erupção de 1968 do vulcão Mayon e a erupção de 1980 do Monte Santa Helena.



Erupção subglacial

1: nuvem de vapor de água; 2: lago; 3: gelo; 4: camadas de lava e cinza; 5: estratos; 6: pillow lava; 7: chaminé magmática; 8: câmara magmática; 9: dique.

Subglaciais: ocorrem debaixo de gelo ou glaciares. Apenas cinco erupções deste tipo ocorreram no presente. Algumas erupções subglaciares são provocadas por um tipo de vulcão subglacial, o tuya. Os tuyas na Islândia são denominados "montanhas mesa" devido aos seus topos planos. O tuya Butte, na Colômbia Britânica, é um exemplo deste tipo de vulcão. Não é bem conhecida a termodinâmica das erupções subglaciais. Os escassos estudos publicados indicam que existe uma quantidade apreciável de calor retido na lava, sendo que uma unidade-volume de magma consegue derreter dez unidades-volume de gelo. A velocidade a que o gelo é derretido é, no entanto, ainda inexplicada e é uma ordem de magnitude maior em erupções reais que em modelos de previsão.


Erupção hidromagmática


Hidromagmáticas, freatomagmáticas ou ultra-vulcanianas: são conduzidas por vapor explosivo em expansão resultante do contacto entre solo frio ou águas de superfície frias e rocha quente ou magma. As explosões freáticas distinguem-se por lançarem fragmentos de rocha sólida preexistente na chaminé vulcânica, não havendo erupção de magma. A atividade freatomagmática é geralmente fraca, embora sejam conhecidos casos de forte atividade, como na erupção do vulcão Taal, nas Filipinas, em 1965, e a atividade de 1975-1976 em La Grande Soufrière, Guadalupe.


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